O IFIX, que reúne os principais fundos imobiliários (FIIs) da B3, terminou janeiro com uma queda de 3,07% no acumulado mensal.
Esse desempenho alimenta as expectativas de que o clima no mercado doméstico pode não ser favorável para essa indústria nos próximos meses.
Ele (segmento) se beneficia de altas da taxa de juros e de inflação resiliente por serem os principais indexadores dos fundos e contribuírem para um nível elevado de distribuição de rendimentos. — Equipe de Research do Itaú BBA
Impacto da Selic e Taxação dos Fundos
As previsões de novos aumentos na Selic, que agora está em 13,25% ao ano, junto com a taxação dos fundos de investimentos como resultado da reforma tributária, são os principais fatores por trás do pessimismo neste início de 2025.
Apesar desse cenário desafiador, os analistas do Itaú BBA veem boas oportunidades nesses ativos, que não devem ser desprezadas por investidores.
Eles destacam que os fundos imobiliários de papel, que investem em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), são opções promissoras para o atual contexto de mercado.
Seguimos preferindo fundos com portfólios de qualidade, com gestão experiente e garantias robustas, características muito bem-vindas em qualquer cenário econômico. — Itaú BBA
Fundos de Recebíveis Recomendados
Avaliando a qualidade do portfólio, o histórico e a experiência das equipes de gestão, o banco fez uma lista dos FIIs de recebíveis que merecem atenção:
FIIs de Recebíveis |
Kinea High Yield (KNHY11) |
Kinea Índice de Preços (KNIP11) |
Kinea Securities (KNSC11) |
Kinea Securities (KNUQ11) |
Mauá Capital Recíbeis Imobiliários (MCCI11) |
RBR Rendimento High Grade (RBRR11) |
RBR Crédito Imobiliário Estruturado (RBRY11) |
Vectis Juros Real (VCJR11) |